domingo, 23 de março de 2008

grão-poeta da Nicarágua

ESCLAVITUDES

Ya te cubres el rostro con la máscara ritual
Tu danza es la cautela
Ya te despojas de tu andar callejero
Tu paso es el tigre
Ya dispara flechas tu arco
como silbos de serpiente.
Valiente es tu lucha. Y ganas
tu libertad.
Ahora
a tus ojos eres un dios erguido.
Tu frente en alto
un sol de orgullosa lumbre.
¿Quién podrá con la flor de tu ira?
¿Quién se atreverá a detener el paso del tigre?
Tus órdenes son tajantes como cuchillos.
Has vencido.
Pero otras frentes se inclinan
al peso de tu libertad.
¡Esclavitudes!

Pablo António Cuadra

sábado, 15 de março de 2008

Poesía Mapuche

"Ebrio de azul voy entre el follaje de la taberna sagrada..."

Elicura Chihuailaf

terça-feira, 11 de março de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

domingo, 15 de abril de 2007

Um lundu esculpido em bronze

Dança disfarçada de beijo,
Beijo disfarçado de dança.

domingo, 4 de março de 2007

Dança licenciosa e indecente

Lundu em Tóquio

Um lundu sufi ou vice-versa

A Lua de Tabriz

Com a maré da manhã surgiu no céu uma lua.
De lá desceu e fitou-me.

Como o falcão que arrebata o pássaro,
essa lua agarrou-me e cruzou o céu.
Quando olhei para mim, já não me vi:
naquela lua meu corpo se tornara,
por graça, sutil como a alma.

Viajei então em estado de alma
e nada mais vi senão a lua,
até que o segredo do saber divino
me foi por inteiro revelado:
as nove esferas celestes fundiram-se na lua
e o vaso do meu ser dissolveu-se inteiro no mar.

Quando o mar quebrou-se em ondas,
a sabedoria divina lançou sua voz ao longe.
Assim tudo ocorreu, assim tudo foi feito.

Logo o mar inundou-se de espumas,
e cada gota de espuma
tomou forma e corpo.

Ao receber o chamado do mar,
cada corpo de espuma se desfez
e tornou-se espírito no oceano.

Sem a majestade de Shams de Tabriz
não se poderia contemplar a lua
nem tornar-se mar.